5 perguntas e respostas que você precisa conferir sobre a Varíola dos Macacos (Monkeypox)

Nós esperamos – de todo o nosso coração – que essa postagem não seja uma daquelas tramas repetidas que vemos em novelas… Mas, assim como fizemos quando o coronavírus surgiu no mundo, cá estamos nós para falarmos sobre a Varíola dos Macacos, conhecida no mundo como Monkeypox. Afinal, é preciso que nossas empresas liguem um alerta?

Bom, a resposta é curta: SIM!

Qualquer risco de uma epidemia viral merece cuidados redobrados, não é mesmo?! A pandemia de Covid-19 nos ensinou tanta coisa (ao menos deveria ter ensinado). O próprio Ministério da Saúde brasileiro já lançou um documento com o Plano de Contingência Nacional para a Monkeypox.

Portanto, separamos algumas informações importantes e que vocês precisam saber sobre a Varíola dos Macacos.

  1. Como ela é transmitida?

Segundo informações contidas no site do Ministério da Saúde, a Varíola dos Macacos ou é uma doença causada pelo Monkeypox vírus e trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com:

  • animal silvestre (roedores) infectado
  • pessoa infectada pelo vírus monkeypox
  • materiais contaminados com o vírus.

2) Quais são os sintomas?

O contato da pessoa com o vírus até o aparecimento dos primeiros sintomas pode levar de 3 a 21 dias e é comum que as pessoas infectadas apresentem febre, dores no corpo, dores de cabeça, ínguas, calafrios, fraqueza e, sobretudo, erupções cutâneas ou lesões na pele que são características da doença.

Ainda conforme o Ministério da Saúde, a pessoa continua doente no período em que erupções na pele ou as crostas continuem “ativas”, “machucadas” Quando elas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas.

As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.

3) E como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico laboratorial é realizado por detecção molecular do vírus por reação em         cadeia 

Da polimerase em tempo real (qPCR).

Atualmente, existem oito Laboratórios de Referência realizando os exames: dois no estado do Rio de Janeiro e um nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul Amazonas e um, ainda, no Distrito Federal.

4) Como prevenir a Varíola dos Macacos?

O uso de máscara, assim como na prevenção da Covid-19, é um dos melhores métodos a serem adotados, porém, é preciso ficar atento ainda:

  • Evite contato íntimo e ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
  • Evite beijar, abraçar, ou fazer sexo com alguém com Monkeypox;
  • Higienize as mãos com frequência;
  • Não compartilhe: roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais e brinquedos sexuais.

5) Existe vacina para a Monkeypox?

Felizmente sim! Inclusive, a Anvisa já aprovou a dispensa de registro para que o Ministério da Saúde importe e utilize no Brasil a vacina Jynneos/Imvanex, para imunização contra a doença. O imunizante é destinado a adultos com idade igual ou superior a 18 anos. Na situação epidemiológica atual de surtos de monkeypox fora dos países endêmicos, a OMS recomenda que somente contatos próximos de um caso da enfermidade devem ser oferecidos para vacinação.

Esta em nossa memória recente todos os prejuízos que uma pandemia traz em nossas organizações, portanto, sigamos todas as indicações do Plano de Contingência do Ministério da Saúde para que evitemos a maior propagação do vírus.

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