Eram muitas obras começando ao mesmo tempo, eu ainda inexperiente na construção civil pesada, não tinha noção…
Vinha de óleo, gás e mineração, outra filosofia e outro patamar quanto à segurança.
Pois bem, hidroelétrica no meio da selva subsaariana na divisa da Guiné Equatorial com o Congo, 27.000 colaboradores de diversas nacionalidades.
Supervisores diversos em cultura tanto de segurança, como religião e etc.
Pequenos acidentes começam acontecer, estatísticas apontando a próxima fatalidade.
Reunião com os gerentes de segurança: “os problemas são os supervisores”, respondem. “Mas por quê?”, pergunto eu.
“Porque eles têm uma visão diferente do que é importante ou não em segurança”.
“Segurança é importante em qualquer ligar do mundo”, respondi.
“É, mais tem que respeitar essa visão e não vale a pena investir em padronizar uma visão de segurança com todo os 67 supervisores”, ouvi como resposta.
E o trouxa aqui acreditou!! E confiou na visão dos gerentes e engenheiros de segurança.
Resultado, fatalidades na minha conta.
Como eu errei em deixa passar! Como eu me sinto mal toda vez que lembro.
A indústria da construção precisa garantir que supervisores e encarregados possam fornecer a liderança de segurança necessária no local, mas em nossas observações assistimos que as ferramentas do setor para fazê-lo não estão sendo totalmente utilizadas.
Muitos anos na construção civil e a gente aprende alguma coisa andando pelos canteiros e em conversa com os encarregados.
Devemos estar focados na segurança do local de trabalho e na participação dos colaboradores.
É vital para o sucesso da obra darmos ênfase na importância dos supervisores e sua liderança na promoção da segurança.
Colaboradores e supervisores da área dominam quatro fatores como aspectos essenciais de um programa de segurança:
Envolvimento dos colaboradores no local de trabalho;
Fortes habilidades de liderança de segurança em supervisores;
Reuniões regulares de segurança com colaboradores e supervisores de canteiros de trabalho;
Acesso contínuo à capacitação de segurança para supervisores e colaboradores de canteiros de trabalho.
Esses quatro fatores estão muito acima de outros fatores importantes, como auditorias regulares de segurança, tendo cargos de pessoal dedicados à segurança ou reuniões regulares de segurança entre os colaboradores.
A indústria da construção precisa garantir que supervisores e encarregados possam fornecer a liderança de segurança necessária no local, mas a nossa análise sugere que as ferramentas do setor para fazê-lo não estão sendo totalmente utilizadas.
Por exemplo, as ferramentas para melhorar o gerenciamento de segurança, desde o uso de políticas e práticas organizacionais de segurança, até práticas de treinamento.
As políticas de segurança mais populares são as específicas do local, incluindo a criação de planos de segurança específicos do local e programas de treinamento para todos os colaboradores e subcontratados.
Enquanto a maioria dos contratados incentiva os colaboradores a reagir e relatar perigos no local, muito menos solicita aos colaboradores informações sobre condições de segurança ou envolve colaboradores no planejamento de segurança.
Isso é uma falha!
Sugerimos aumentar o uso do treinamento e conscientização online/digital nos próximos anos.
Os contratados estão particularmente entusiasmados com o potencial da tecnologia para melhorar a segurança pela nossa experiência nesses últimos anos, em nosso a diagnósticos pudemos observar
Embora uma porcentagem relativamente baixa esteja usando tecnologias, como realidade virtual, para treinamento e monitoramento visual, utilizando inteligência artificial, uma porcentagem surpreendentemente alta acredita que essas tecnologias têm um grande potencial para melhorar a segurança nos próximos anos
Nossas conclusões mostram uma imagem robusta dos problemas, tendências e oportunidades que a indústria da construção enfrenta, alimentando ainda mais a conversa sobre como lidar com a segurança da maneira mais eficaz.
Estamos juntos!