A perda de produção devido a uma paralisação por causa de acidentes de trabalho ou ocorrências de um vazamento de produtos tóxicos podem afetar o fluxo de caixa da organização ou, até mesmo, encerrar suas operações para sempre.
Além disso, também arcam com outros custos, como danos à reputação da marca. Nesses casos, muitas vezes, a reputação fica manchada para sempre.
Muito comum dada a experiência dos colaboradores nas organizações, além do know-how dos procedimentos e políticas de segurança, eles se esforçam constantemente para demonstrar sua capacidade de negligenciar os riscos inerentes a suas tarefas e temos um problema com essa atitude
A crença de ser bom ou melhor em sua tarefa pode, ironicamente, introduzir um verdadeiro perigo à complacência.
Um dos maiores dilemas da segurança são seus colaboradores acharem um comportamento inseguro gratificante e de alguma forma procurarem realizar suas tarefas mais rápido. Com essa atitude acabam se sentido mais confortáveis em não usar os EPIs necessários e não seguir os procedimentos.
E sabe por que meu colega?
Simplesmente porque eles acreditam que a situação está sob seu controle (até que não estiver e ela se transforma em um desastre).
Isso é complacência!
Aí temos todos os ingredientes de um “comportamento” que une todas as gambiarras para levar à conclusão do trabalho.
Se uma tarefa vai bem, apesar dos atalhos que dão origem a práticas inseguras, colaboradores assimilam esse hábito e, sem dúvida, existe grandes chances de que se repita no futuro.
Isso pode aumentar as tendências para comportamentos inseguros em larga escala, levando a cultura de segurança a se tornar um padrão que é resistente à mudança.
Somente quando um ato vai mal e causa ferimentos graves, as pessoas vão encontrar o comportamento inseguro, que, talvez, há anos já vem sendo realizado “DO MEU JEITO”.
E quem deixou isso acontecer por tanto tempo? Quem foi complacente com esses atos? Qual a solução?
Para reduzir esse falso senso de segurança, é preciso estar consciente dos riscos ao executar tarefas.
Os sistemas de gerenciamento de segurança precisam ser implementados em todas as tarefas complexas e devem ter procedimentos de segurança bem definidos.
LOTO, Permissão de trabalho, APR executadas são salva guardas da complacência no local de trabalho.
Iniciativas que recompensam ações seguras e destacam ações inseguras são exemplos para os colaboradores, no entanto, os esforços devem ser sustentáveis a longo prazo.
- Os aplicativos móveis (realidade aumentada, por exemplo) são úteis para os colaboradores e qualquer ato ou consulta sobre atos ser ou não inseguro quando publicado (na forma de uma foto ou texto real) em um aplicativo “relatório de perigos” aumenta a transparência e promove a segurança no local de trabalho.
- Vídeos animados (realidade virtual) que enfatizam os prós e contras da segurança (ao replicar o local de tarefa dos colaboradores), causados devido a falhas comportamentais, são benéficos para a conscientização.
- O rastreamento dos colaboradores enquanto eles entram em áreas sujeitas a riscos pode restringir consequências não intencionais, os dispositivos vestíveis modernos agora permitem sensores que podem rastrear e monitorar sinais vitais.
- Fornecer equipamentos de segurança de alta visibilidade para garantir a segurança de seu pessoal na área.
A abordagem das organizações em relação à segurança precisa ser inovadora e alinhada com as novas tecnologias, pois influência as ações dos colaboradores.
Como Neste exemplo que tenho autorização de mencionar aqui neste texto:
Um dos nossos clientes colaborou com a equipe de QSMS em uma unidade que realizava tarefas subaquática para baixar uma estrutura de tubulação de aço inoxidável, posicionando câmeras durante a operação.
A unidade das câmeras subaquáticas realizou todas as inspeções iniciais e pós-reparos, que salvaram mais de 300 horas de exposição para mergulhadores, sem ferimentos, quase falhas ou acidentes.
Existem algumas organizações que premiam comportamentos seguros por meio de incentivos monetários, reconhecimento in loco, funcionário do mês, reconhecimento de marco e moedas de compromisso de segurança.
Mudança de comportamento que funciona para a segurança é uma obrigação!
Apesar de ser proativo, os colaboradores devem condicionar-se a parar realizar suas tarefas por breves intervalos para observar ações de si mesmo e de outros.
Isso ajuda a conscientizar a própria população, bem como os colegas de trabalho.
Programas de treinamento e mentoria ajudam a reconhecer riscos e riscos sem qualquer viés podem mudar as práticas problemáticas e problemas potenciais.
Estamos juntos!!