Normalmente, quando pensamos em Segurança do Trabalho, a primeira coisa que vem na cabeça são os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Ao fazer uma pesquisa por imagens no Google com este termo, por exemplo, os primeiros resultados mostram colaboradores usando seus equipamentos ou apenas os EPIs avulsos, tamanha a relação entre eles e SST.
Apesar dessa forte ligação, é imprescindível dizer, antes de desenvolver o artigo, que o uso de Equipamentos de Proteção Individual deve ser a última opção na hierarquia da adoção de medidas protetivas, apenas em situações de emergência, conforme orienta nossa querida NR-06, em seu item 6.3.
O anexo I da NR-06 traz a lista de EPIs de forma detalhadamente dividida. EPIs para proteção da cabeça, para proteção de olhos e face, e assim por diante… É um anexo bem interessante e sua leitura é altamente recomendada.
Sem mais delongas, vamos falar sobre as formas existentes para controlar e distribuir os Equipamentos de Proteção Individual e porque este controle precisa existir. Vamos lá.
Qualquer empresa que necessite fornecer aos seus colaboradores algum tipo de equipamento de proteção individual vai precisar manter um controle mínimo sobre este fornecimento. Qual equipamento foi entregue? Tem CA? Que dia foi feita esta retirada e por qual funcionário? São informações como estas que precisam ser muito bem controladas pelo SESMT (ou por quem precisa fazer este controle, em muitos casos são profissionais de RH ou encarregados de outros setores).
Este controle normalmente é feito por meio de um documento que chamamos de “ficha de EPI”. Quem atua na área de SST já está (ou deveria estar) familiarizado, mas quem não atua diretamente e precisa de mais informações a respeito, a hora é essa!
Algumas formas de controle dos EPIs
A boa e velha ficha de EPI “raiz” é aquela manual, contendo informações mínimas relevantes que o colaborador assina quando retira ou devolve um equipamento. Mas a tecnologia também bate à porta nas ferramentas relacionadas à SST e, muitas vezes, estão disponíveis para otimizar os trabalhos. Logo, hoje em dia temos outras formas de fazer o controle dos EPIs e vamos falar sobre alguns deles agora.
Softwares para controle de entrega dos EPIs
É basicamente a digitalização da ficha manual. Utilizando acesso por biometria, pode-se fazer cadastros de empregados, setores de trabalho e obviamente dos Equipamentos de Proteção Individual. Além disso, possui ainda informações sobre fornecedores e empresas terceirizadas, caso haja. A maioria dos softwares também faz controle de estoque, validade dos fabricantes e certificado de aprovação.
Estação de EPIs
Além do controle dos equipamentos, o sistema também emite relatórios de controle de vencimento dos CAs, consumo por funcionário, consumo por cargo, relação do consumo de EPI por setores e a relação entre previsto e realizado. É a tecnologia em favor da gestão de EPIs nas empresas, otimizando seu respectivo controle.
Ficha manual
Por último e não menos importante, a boa e velha ficha manual de controle de EPIs. Vamos disponibilizar um modelo de ficha para download, em Excel, para que possa adequar à sua realidade e necessidade. Mas desde já adianto que não tem mistério. Algumas informações básicas que servirão para controlar minimamente a retirada de Equipamentos de Proteção. Como a ficha é manual, obviamente outros controles (como validade de CA, data de vencimento do fabricante e controle em estoque) são feitas separadamente mas PRECISAM ser feitos para compor o sistema de gestão de EPIs.
Em suma, serão preenchidos manualmente campos como: qual EPI está sendo retirado e em que quantidade; seu CA; data desta retirada e assinatura do funcionário. Assim como, ao efetuar a devolução, a data em que ela foi feita.
Enfim, trouxemos aqui algumas ferramentas utilizadas para fazer a gestão do controle dos Equipamentos de Proteção Individual.
Mas e você, qual ferramenta utiliza? Tem alguma sugestão que não foi citada? Enquanto você deixa seu comentário eu já vou pensando no próximo artigo.
Um grande abraço a todos e FA LOU!