15 dicas para você elaborar o PGR

Hoje, boa parte dos PPRAs são elaborados por elaborar, ou seja, apenas com a finalidade de atender legislação, que é o mínimo. Mas, nem isso a grande maioria destes PPRAs consegue.

Só como parâmetro, em 2020 houve 1.556 identificações de irregularidades quanto à ementa “deixar de elaborar ou implementar o PPRA”.

Isso deve-se ao fato de que boa parte dos PPRAs são documentos de gaveta, sem o mínimo de informações e subsídios para atender a finalidade a que se destinam (PREVENÇÃO).

Com o Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, creio que não será diferente, pois não é um novo requisito que vai resolver essa anomalia que contaminou a área de SST.

Somos nós, profissionais de SST, que precisamos atuar de forma diferente…

O PGR é um documento (meio físico ou digital) que especifica de forma ordenada, um conjunto de ações realizadas para identificar, analisar e avaliar os riscos ocupacionais, bem como as ações que precisam ser implementadas e acompanhadas para evitar, eliminar, minimizar ou controlar os riscos ocupacionais.

Um documento dinâmico e não estático…

A sua finalidade é documentar o processo de avaliação e controle dos riscos ocupacionais, bem como permitir a rastreabilidade das informações, subsídios e evidências, a fim de ser um instrumento de implementação e acompanhamento da melhoria contínua do desempenho de SST.

O PGR é um instrumento para guiar uma organização quanto à prevenção dos riscos ocupacionais.

Por isso, trago aqui 15 dicas para você elaborar um PGR que atenda a sua real finalidade, que traga resultados e não seja um documento de gaveta.

1 – Consulte e analise informações já existentes (PPRA, PCMSO, Laudos, AET, APR, Procedimentos, PCA, PPR…);

2 – Conheça os processos de trabalho e atividades realizadas;

3 – Estabeleça um contexto (parâmetros e critérios de avaliação);

4 – Realize um levantamento preliminar de perigos;

5 – Selecione uma técnica/ferramenta para a identificação de perigos;

6 – Realize a identificação de perigos;

7 – Selecione uma metodologia de análise de riscos;

8 – Realize a análise de riscos;

9 – Faça a avaliação de riscos;

10 – Determine as ações a serem realizadas;

11 – Defina os objetivos a serem alcançados;

12 – Determine um cronograma;

13 – Defina os responsáveis;

14 – Determine os recursos necessários;

15 – Defina as formas de acompanhamento.

Entretanto, só elaborar não basta! É preciso:

  • Implementar as ações determinadas (plano de ação).
  • Acompanhar se as ações planejadas foram implementadas e o resultado da implementação.

E, com isso, estabelecer um processo de melhoria contínua do desempenho de SST, visando promover ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis.

Se você julga que esse conteúdo foi relevante, compartilhe para que possamos levar essa informação a mais profissionais e, com isso, melhorar a atuação da nossa área, para sermos mais valorizados e reconhecidos no mercado de trabalho.

Facebook
Twitter
Email

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esteja antenado às novidades do SST

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade

Nossos Cursos

Curso Dominando o PPP e LTCAT

Um acompanhamento passo a passo para você analisar o extrato do FAP, identificar divergências e contestar o FAP 2022 de forma segura, correta e dentro do prazo

Treinamento Prático Desafio GRO e PGR

Um acompanhamento passo a passo para você analisar o extrato do FAP, identificar divergências e contestar o FAP 2022 de forma segura, correta e dentro do prazo

Curso Prático de Contestação do FAP

Um acompanhamento passo a passo para você analisar o extrato do FAP, identificar divergências e contestar o FAP 2022 de forma segura, correta e dentro do prazo