Como evitar a Cultura de Complacência em segurança e em impactos socioambientais

Não tenha como certo que tudo está indo bem só porque ninguém se machucou hoje e nenhum vazamento ocorreu.

Você passou duas vezes – ou mais -, sem sequer pensar ,e olhou algo que sempre esteve lá?

Agora, pense e olhe de novo para o que você perdeu olhando para algo que estava errado e você não fez nada!

Estamos tão acostumados com nosso ambiente que começamos a categorizar automaticamente o que é importante ou não, aí meu amigo, mora o problema!!

Todos nós fazemos isso e quanto mais bem sucedido você e sua equipe se tornarem, mais você entra no ciclo de “somos os melhores e tudo está bem”.

Preste atenção no escritório! Quantos passariam por cima dos colegas para pegar algumas pastas ou não dizem nada sobre fios e cabos soltos pela sala?

O perigo da complacência

Complacência nada mais é do que estar confortável na própria pele. E ela pode matar!

Considere esta citação do Capitão Edward Smith: “Quando alguém me pergunta como posso descrever melhor minhas experiências de quase 40 anos no mar, eu simplesmente digo ‘sem intercorrências’.

Nunca tive nenhum tipo de acidente que valha a pena falar, nunca vi um naufrágio e nunca sofri um arranhão.

” Smith disse essas palavras em 1907, alguns anos antes de se tornar capitão do Titanic”.

A complacência é uma coisa interessante que não pode ser vista, mas certamente pode ser sentida.

A complacência pode ser o inimigo do seu sucesso.

Você finalmente chega ao topo da sua área e depois ocorre um acidente.

E todos estão perguntando o que aconteceu lá, olhando para você com aquele olhar…

Já passei por isso algumas vezes e, confesso, é horrível!

A complacência é composta de pequenos passos e elementos que as pessoas perderam.

Você poderia chamá-lo do meu dia a dia e apagando incêndios.

As mensagens ignoradas

Quando olho para os acidentes baixo minha responsabilidade, onde ocorreram vários elementos que eu ignorava, e que em retrospectiva eram óbvios para qualquer pessoa fora da organização.

Sinto vergonha! De como não enxerguei na época.

Cito apenas dois de muitos que me lembro:

Da maneira errada como foi realizado o treinamento e a falta de procedimentos bem escritos.

Passamos por nossas áreas todos os dias e ignoramos muitos desvios e deixamos de perceber.

Mas quando realizamos uma caminhada por uma área com pessoas de outros departamentos, surgem questionamentos do porquê de certas coisas são assim ou se estão desta maneira é o certo.

Quem está no dia a dia acaba deixando passar e muitos destes questionamentos são até embaraçosos, mas podem evitar acidentes se forem corrigidos de pronto.

Eu sou uma grande fã de caminhadas deste tipo e, por onde passei, sempre implantei essas caminhadas.

Não deixe até o dia seguinte par anotar qualquer coisa que você notou diferente, pois podem ser esquecidas quando vamos para casa.

Um foco contínuo nos fundamentos da segurança também ajudará a evitar a cultura complacente.

Quando digo fundamentos, estou falando sobre a liderança, cultura, comunicação e comportamentos da organização que incentivam locais de trabalho mais seguros.

Até agora, concentrei-me no que as organizações para reduzir acidentes, mas agora precisamos voltar nossa atenção para o indivíduo.

Tomar as decisões certas e ter a coragem de falar e / ou interromper o trabalho!

É uma questão de sobrevivência para nós profissionais de QSMS

Tomamos decisões todos os dias, normalmente sem pressão ou livre arbítrio, pois são a coisa certa a fazer ou só precisam ser feitas, como respirar.

São escolhas subconscientes devido ao ambiente que nos rodeia.

Agora comece a aumentar a pressão lentamente e, no final, as decisões simplistas a serem tomadas parecem opções de vida ou morte.

É aqui que a coragem entra em ação, pois é preciso uma pessoa corajosa para parar, falar ou se afastar de uma tarefa.

Infelizmente, muitas vezes por causa da névoa de complacência no local de trabalho, as pessoas são sugadas para essa bagunça em espiral que o trabalho precisa ser feito porque não podemos ser vistos como falhas seja o eu a equipe ou a organização.

É como a famosa definição de insanidade: fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes.

Para romper a espiral de complacência e evitar sua cultura, termino com esta citação que carrego comigo faz tempo

NÃO EXISTE ZONA DE CONFORTO PARA QUEM ADOTOU O QSMS COMO PROFISSÃO

Contamos com outras pessoas para resolver os problemas, mas na verdade, somos nós (o indivíduo) que podemos impedir o desenvolvimento da cultura de complacência, sendo corajosos para tomar as decisões corretas no momento correto.

Estamos juntos!

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